Não posso adiar o amor
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o rneu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
Venha ler ou requisitar livros de poesia da Rede de Bibliotecas de Ferreira do Zêzere
Consulte o catálogo online:
https://catalogo.cm-ferreiradozezere.pt/
Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este abraço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o rneu amor
nem o meu grito de libertação
Não posso adiar o coração.
António Ramos Rosa, in "Viagem Através de uma Nebulosa"
Venha ler ou requisitar livros de poesia da Rede de Bibliotecas de Ferreira do Zêzere
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https://catalogo.cm-ferreiradozezere.pt/