Já diziam os nossos avós: ler é saber. E saber, acrescentamos nós, é ampliar a visão do mundo. É prosa e poesia, sede de infinito, como diz Florbela Espanca na voz de Luís Represas. É viajar pelo globo terrestre numa simples poltrona, ultrapassando fronteiras imaginárias, a cada página voltada.
Como incentivar, todavia, uma criança a pegar num livro e adquirir hábitos de leitura em tempos de revolução tecnológica? A tarefa parece simples, mas não é. Não basta saber ler, é preciso compreender.
Ao contrário do que possa parecer, promover a literacia não é assim tão diferente de ensinar outras competências. Por exemplo, educar uma criança a saber comportar-se à mesa e utilizar de forma correta os talheres, pode ser um exercício agradável para todos ou, em alternativa, doloroso e difícil quando ensinado sob pressão, gritos e castigos. Com a leitura também é assim. Se mostrar a uma criança de 18 meses um livro e a reação não for positiva, não se preocupe, guarde-o e volte a exibi-lo algumas semanas depois. Sem pressão, nem problemas. Estudos recentes provam que expor uma criança a uma variedade de palavras contribui para o desenvolvimento da literacia.
Ler uma história em voz alta é sempre uma boa estratégia para estimular uma criança para a leitura, mesmo quando ainda não completou o 1º ano de vida.
Quantos mais sons diferentes melhor. Há evidências de que o desenvolvimento cerebral da criança é influenciado positivamente pela leitura desde o período gestacional.
Aprender a ler deve ser, todavia, um processo natural. A idade para que o consiga fazer de forma autónoma surge, regra geral, por volta dos 7 anos de idade.
De acordo com a Fundação Nacional de Leitura Infantil dos Estados Unidos da América, as crianças que mantiveram contacto assíduo com livros desde os primeiros meses, tornaram-se adultos mais confiantes, com maior autoestima e melhor preparados para a vida em geral.
Não se esqueça também de promover a escrita. Coloque à disposição da criança livros, revistas, lápis, giz, e papel. Escreva-lhe pequenas cartas, fáceis de compreender. Verá que, não demorará muito até que tente responder da mesma maneira. Faça da leitura uma atividade regular em casa. Nunca se esqueça que: a leitura e a escrita desempenham umimportante papel no sucesso escolar. Há uma estreita relação entre a leitura e o desenvolvimento pleno de outras competências como pensar, falar e aprender.
Há livros infantis incríveis. O problema é que há, também, computadores, consolas, um sem-fim de recursos digitais, quase sempre mais fáceis e intuitivos. Como resistir então ao apelo das novas tecnologias num mundo em que tudo está ao toque dos dedos e os estímulos visuais e auditivos deixam pouco espaço para a imaginação? Como dizer a uma criança, por exemplo, “esquece o jogo do tablet ou do telemóvel e brinca antes aqui com este livro?”.
As novas tecnologias podem ser uma fonte de prazer difícil de contrariar. Como tal, devem ser usadas de uma forma inteligente. Os livros digitais são cada vez mais procurados. Há centenas gratuitos na internet e, tendencialmente, custam metade do preço de um livro comum de papel. Vivemos na “Era Digital”. Em vez de combater esta realidade, porque não a usar para estimular o gosto pelos livros? A tecnologia traz novas formas de potenciar hábitos de leitura. São excelentes maneiras de envolver os alunos no mundo da literatura.
Porquê estimular a leitura desde os primeiros meses de vida?
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, devendo, se possível, ser incentivada logo nos primeiros anos de vida – a experiência comum mostra que as crianças conseguem começar a ler as primeiras palavras antes mesmo de entrar na escola. O processo de aprendizagem inicia-se através da observação. Por exemplo, ver os pais a ler um livro ou um jornal representa um estímulo forte para a criança. Aos poucos, vai descobrindo em si e aguçando o prazer pela leitura.Ao contrário do que possa parecer, promover a literacia não é assim tão diferente de ensinar outras competências. Por exemplo, educar uma criança a saber comportar-se à mesa e utilizar de forma correta os talheres, pode ser um exercício agradável para todos ou, em alternativa, doloroso e difícil quando ensinado sob pressão, gritos e castigos. Com a leitura também é assim. Se mostrar a uma criança de 18 meses um livro e a reação não for positiva, não se preocupe, guarde-o e volte a exibi-lo algumas semanas depois. Sem pressão, nem problemas. Estudos recentes provam que expor uma criança a uma variedade de palavras contribui para o desenvolvimento da literacia.
Ler uma história em voz alta é sempre uma boa estratégia para estimular uma criança para a leitura, mesmo quando ainda não completou o 1º ano de vida.
Quantos mais sons diferentes melhor. Há evidências de que o desenvolvimento cerebral da criança é influenciado positivamente pela leitura desde o período gestacional.
Aprender a ler deve ser, todavia, um processo natural. A idade para que o consiga fazer de forma autónoma surge, regra geral, por volta dos 7 anos de idade.
De acordo com a Fundação Nacional de Leitura Infantil dos Estados Unidos da América, as crianças que mantiveram contacto assíduo com livros desde os primeiros meses, tornaram-se adultos mais confiantes, com maior autoestima e melhor preparados para a vida em geral.
Não se esqueça também de promover a escrita. Coloque à disposição da criança livros, revistas, lápis, giz, e papel. Escreva-lhe pequenas cartas, fáceis de compreender. Verá que, não demorará muito até que tente responder da mesma maneira. Faça da leitura uma atividade regular em casa. Nunca se esqueça que: a leitura e a escrita desempenham um
Há livros infantis incríveis. O problema é que há, também, computadores, consolas, um sem-fim de recursos digitais, quase sempre mais fáceis e intuitivos. Como resistir então ao apelo das novas tecnologias num mundo em que tudo está ao toque dos dedos e os estímulos visuais e auditivos deixam pouco espaço para a imaginação? Como dizer a uma criança, por exemplo, “esquece o jogo do tablet ou do telemóvel e brinca antes aqui com este livro?”.
As novas tecnologias podem ser uma fonte de prazer difícil de contrariar. Como tal, devem ser usadas de uma forma inteligente. Os livros digitais são cada vez mais procurados. Há centenas gratuitos na internet e, tendencialmente, custam metade do preço de um livro comum de papel. Vivemos na “Era Digital”. Em vez de combater esta realidade, porque não a usar para estimular o gosto pelos livros? A tecnologia traz novas formas de potenciar hábitos de leitura. São excelentes maneiras de envolver os alunos no mundo da literatura.
Como promover hábitos de leitura no meu filho?
Conquistar crianças e jovens para a literatura exige criatividade e sabedoria.Há infinitas estratégias que contribuem para que a leitura seja um prazer, transformando-a num hábito e não numa obrigação. Eis algumas dicas:
Leia em voz alta
Conte histórias
Incentive a criança a falar sobre a história que ouviu
Estimule as rimas infantis como se de uma brincadeira se tratasse
Incentive a criança a explorar livremente a biblioteca lá de casa
Estimule a leitura em conjunto
Bons filmes podem conduzir a boas leituras
Incentive a ler jornais
Frequente espaços culturais
Não faltam atividades que estimulem a leitura. Seja criativo. Por exemplo, um texto sobre o personagem favorito da Disney, o desporto preferido ou um livro de receitas podem ajudar. Estabeleça um período de leitura diário, nem que seja, apenas 10 minutos. Em vez de ver televisão, opte, uma vez por semana, por exemplo, por uma noite de leitura em família.
Abra as portas do universo encantado dos livros.
In: https://lifestyle.sapo.pt/familia/pais-e-filhos/artigos/como-estimular-o-meu-filho-para-a-leitura